samedi 4 juin 2011
Chove chuva, chove pra chuchu.
Sei que por aqui nao da chuchu… pra falar a verdade nem sinto falta dele…
Sinto falta da chuva, dessa chuvarada que cai feito banho de balde na cabeça.
Sinto falta dos raios e trovoes, relampagos e seus barulhoes
Que assustavam meus caes choroes.
A chuva chegou, e logo passou.
Mas seu rastro ficou.
A terra mudou e minhas narinas impregnou.
Ela ainda exala o perfume de quando a chuva vem depois de muito tempo, quando ela se sentia ja abandonada… e mesmo que nao seja suficiente para alimenta-la, agradece compartilhando esse universal e unico cheiro de terra molhada.
Me invade vinda no vento, enchendo meu peito de contentamento
Perfume de vida, pulsando escondida, esperando ser acolhida…
Vem agua, vem pra sua lida !
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