dimanche 4 mars 2018

Ao sabor da brisa do mar.

Vendo as gostosuras do Joca e do Matheo brincando na praia e na piscina me fizeram lembrar do tempo dos meninos com essa idade, uma das mais gostosas de curtir, que eu me lembre.
Fomos pais jovens, e talvez por isso tudo era simples com os meninos pequenos, quando se tratava de viagem. 
Viajamos pra Caraiva na Bahia, quando eu estava grávida do Ariel e o Hector tinha 15 meses. Fomos de carro até lá, o Monza dos meus pais emprestado, pois tinha ar condicionado...luxo na época. Dois dias pra chegar , Hector só nos PF do caminho ou potinho da Nestlé, além da tete de leite em pó. Lá em Caraiva, fomos atrás de hospedagem. Não existia reserva na época. Sem energia elétrica e água quente, Hec tomava as duchas frias, não sem um pouco de resistência. Amava ficar correndo pela praia o dia inteiro, tomar água de coco e fazer uma siesta na canga sob a sombra de uma árvore. E precisa de mais do que isso ?  A noite, pedíamos um prato de ovo frito, arroz e feijão e ele se acabava. Não mudou muito hoje em dia, rs.
Fomos pra Olinda quando o Ariel tinha quase dois anos, e fizemos a costa sul de Pernambuco, dessa vez com o Monza que era do tio Dante, recém herdado pelo Fabio, que nos acompanhou com o seu amigo Junior. Daquele jeito que a gente gostava, carro cheio, com uma direção mas sem destino certo. Praias paradisiacas, desertas, onde passávamos o dia...encontrando onde dormir ao entardecer. Praia do Muro Alto, dos Carneiros, e algumas do norte de Alagoas. Numa das ultimas paradas, passamos o dia todo catando sururu no mar, sentado no rasinho, que foram o recheio do miojo do Fabio e do Junior naquela noite. Ariel já tinha a energia de um leãozinho, e com seu boné do projeto Tamar e seu regador do Bidu, desbravava as ondas e construia Castelos de areia, "desmaiando" enquanto procurávamos onde dormir.

Quanta coisa vivida com tanta simplicidade; era preciso tão pouco para vê-os felizes e realizados. 
Talvez hoje sua relação com a natureza e a satisfação de viver momentos assim estejam ligados a toda essa intensidade que viveram em suas infâncias.
 Se todas as crianças pudessem viver essa proximidade com a natureza, talvez as coisas ao nosso redor começassem verdadeiramente  a mudar.

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