Sua expectativa é grande, dois dias dormindo pouco, horas em contagem regressiva, é ansiedade que não cabe mais dentro dele. Já tinha imaginado quantos abraços apertados daria em cada um que encontrasse. Sorrisos se espalham pelo trajeto : no moço da alfandega; na atendente que cruzei o olhar, mesmo sem parar, no Duty Free. Sorrisos e abraços, sim, estamos mesmo no Brasil.
O beijo é único, mas os abraços são longos. Me pergunto por que sempre esquecemos como é bom abraçar. Se sentir nos braços do outro, em seu calor, no acolhimento. Sentir o que o outro tem a me oferecer, retribuir na justa medida, sem encontrar palavras. Abraçar sem economia, sem guardar nada para si, abraçar para reconciliar emoções distantes, dar-se. Estar no Brasil é se disponibilizar pro abraço, reconhecer seu devido valor, e a cada vez que pisamos nessas terras ainda tupiniquins, permitir que tudo ainda aconteça, e se reestabeleça.
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