mardi 6 février 2018

Flocos Andorinhas

Nevou. Como uma criança que cresceu sem ver a neve, me encanto quando ela da o ar da graça. Ela, que exige condiçoes precisas para se concretizar : temperatura e umidade. Ela , que como tantas coisas nesse mundao, amedrontam e encantam ao mesmo tempo.
Começou devagarinho, bem fininha, quase como uma chuva fina.  De repente o vento se meteu na jogada e o que era chuva virou dança ... uma dança admiravel, onde os flocos ja mais grossos meio que pairavam em suspensao no ar, como  leves e resistentes bailarinas. Me fez lembrar das revoadas das andorinhas, quando o ceu azul no fundo nos faz perceber somente seus contornos, em meio aos zumbidos desordenados, quando do nada param e misteriosamente mudam de rumo. Poderia chama los de flocos andorinhas...
Agora ela se foi, depois de me fazer viajar e mudar de estaçao do ano; deixando tudo branquinho e silencioso.
Chega surpreendendo, e quando fica impoe outro ritmo : o da atençao. Atençao ao escolher onde posar os pes, atençao ao andar pra nao escorregar, atençao a tudo que ao redor se transforma e fica incrivelmente belo.
Que sorte poder viver ainda esse encantamento de criança e ser sensivel ao que e simples.   

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