samedi 24 février 2018

Passeio sozinha, mas nunca só

Escolhi o momento menos frio desse sábado ensolarado pra dar uma volta. Escolhi onde ir : Parque de Sceaux. As quatro da tarde, oito graus, céu azul e vontade de mudar de ares.
Cheio estava, como sempre. Todos passeavam encapotados, procurando o sol, fugindo do vento. Nas escadarias do Castelo, hoje Museu da Ile de France, a proteção perfeita. Casais abraçadinhos, cachorros de casaquinhos, senhoras em seus casacos de pele e chapéus de estilos russo. Só que não dava pra ficar parada não...
Desci a rampa, contornando os desenhos traçados pela grama verdinha e os pinheiros podados pelos Edwards Mãos de Tesoura dos jardins. Escuto uma música,  e vejo um grupo de jovens cantando no meio do parque; as mulheres de vestido branco e os homens de calça e camisa branca. Não reconheci a língua, mas admirei a coragem de estarem lá, contra o vento, cantando juntos com as mãos pra cima como numa prece. Sento um pouco num dos bancos gelados, rapidamente um casal italiano divide um sanduíche ao meu lado, enquanto um pai corre em direção a filha e seu cachorro que esboçava um focinho sorridente. Acompanho os preparativos da festa do Joca, vixi Dani, esse ano não vai dar pra ajudar a encher bexiga, fica pra próxima...Tiro umas fotos do lindo dia e mando pra eles, que estão sempre comigo, esteja onde eu estiver, pra me alegrar com suas piadas, com os videos delicia do Joca, pra me escutar quando preciso desabafar ou trocar ideia sobre uma receita.
Por isso ando sozinha, diferente de todos os muitos que estavam a minha volta, mas nunca só.




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