Uma fonte tentadora anuncia a exposição itinerante, rasa demais pra gente se atirar de cabeça. Muitos não se importavam, e ali se sentaram de roupa e tudo, pra tentar diminuir a sensação canicular.
Um banco gigante, uma senhora sorridente em meio à girassóis em forma de labirinto, faziam os prédios desordenados em espelho e concreto parecerem mais aconchegantes. Lençóis secavam nos terraços e jardins do último andar se revelavam quando ousávamos olhar o céu.
Em meio à árvores pintadas de branco, belos jardins floridos. Uma casa invertida brota no centro. Enquanto um carro vertical se dirige à uma nuvem branquinha no céu, as abelhas faziam a festa nos girassóis. Sim, as abelhas, que sabemos hoje serem tão preciosas, se esbaldavam profundamente no néctar dos 4000 girassóis.
Floreiras em motivos orientais decoravam os restaurantes ao lado do que paramos para nos recuperarmos. A conversa foi sendo colocada em dia, enquanto uma pequena brisa e bebidas nos refrescavam. Reflexões de duas mulheres que começam a perceber o quanto são escravas de suas próprias ditadoras internas. Talvez o primeiro passo para a liberdade...
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