jeudi 19 juillet 2018

Tarde à beira do Sena

Nuvens cinzas e reconfortantes passam sobre a Notredame de Paris. Deitada, escuto pela quarta ou sexta vez seus sinos tocarem...ao mesmo tempo, escuto o barulho dos dados sacudindo no copo de couro de Kathleen, cujo jogo Knyffel conquistou Iago.
Eles revizam as aulas de alemão enquanto jogam a segunda rodada, eu escrevo no frescor que finalmente chegou com a sombra das árvores. Pudera, são seis e meia da tarde. Os barcos estão à todo vapor, um por minuto atravessam o Sena sob nossos olhos, Iago acena para aqueles que pedem um aceno, afinal, não vai deixá-los no vácuo. O seu horóscopo confirmara isso minutos antes...que ele não deixa ninguém na mão.

Os barcos grandes passam cheios, os menores, um pouco mais vazios. Os cruzeiros que incluem o jantar começam a aparecer, com uns poucos casais que balançam suas taças de champagne e tiram selfies antes do jantar romântico, pra nós, o prazer é na beira, olhando o Sena como os pescadores olham a linha de pesca, tendo tudo estando junto, sem precisar pagar nada por isso. Aliás, o dois que gostam de ganhar ainda balançam os dados, já lamentando os resultados da segunda rodada, que não está tão feliz quanto a primeira. Uma luz atravessou a nuvem, a espuma do encontro do motor do barco com a água brilha prateada. Começaremos em breve a arrumar o que restou desse encontro, mais um que lembraremos, tendo o Sena como testemunha. E o sino toca mais uma vez, hora da missa na Notredame.


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