mardi 10 juillet 2018

Pelo Marché de Castillonnès

Que sorte a minha, primeiro dia na cidade Bastide de Castillonnès, e é dia de Marché ! 
Verdade que não gosto de muvuca, sempre fugi de compras na 25 de março e a Festa de 14 de julho na Torre Eiffel, mas o apertadinho de uma feira, ainda mais num vilarejo, sempre vale a pena... não tem apressados empurrando de cara feia, só gente dourada de sol e sorriso aberto que já entendeu que o marché é um momento de prazer.
Lá pelas 10h me aventuro, ainda está calmo. Delícia que é quando a freguesia conhece o comerciante, que já chega dando abraço, cheio de intimidade. Delícia perfumada uma feira de verão cheirando à melão melado e morango colhido há algumas horas. 
Surpresas também me interessam. Achei um prato artesanal de cerâmica que transforma um dente de alho em purê, utensilio tipico do sul da França que tem a cozinha carregada no alho e azeite. Já levei três pra presentear, para os amantes de alho e suas texturas.
Depois encontro um toque do norte, adaptado para o sudoeste. Uma moça que fabrica os queijos de suas vacas normandas, que comem as ervas dessa região ensolarada, permite a criação de um Tomme especial, e de um doce de leite ao qual não pude resistir. Revelando a identidade brasileira na fraqueza do açúcar, descubro da queijeira que seu irmão mora em Manaus com uma brasileira, e que tinha uma loja de...macarons ! Um mundo tão grande que às vezes parece tão pequeno...
Fiquei tão carregada após a empolgação, que perdi minha moedeira. Engraçado que eu estava tão tranquila, como se tivesse a certeza que iria reencontrá-la. Dito e feito, haviam encontrado pelo chão e deixado na padaria onde eu comprara pão...talvez tenha sido o jovem produtor que vendia sua recolta de tomates coração de boi... mais um acontecimento que só poderia ser natural num canto peculiar como esse...

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