E foi assim que hoje, reunimos duas gerações diferentes dos Aminos. O cientista e o músico.
O primeiro enchia o segundo de perguntas, e quando em seu francês iniciante, a palavra não vinha, ele soltava em japonês. Riso solto corria, dos dois sorrisos tão distantes e tão parecidos.
Aos 17, o Amino músico veio pelo encorajamento de um professor que conhecera num estagio no Japão, que valorizou seu talento e o incentivou a vir estudar num conservatório parisiense.
Aos 43, o Amino cientista se encantava com o caminho percorrido pelo parente distante, e pelo seu apetite no almoço.
Dividimos a mesa como se estivéssemos feito sempre, relembrando gestos de tomar missoshiro do Cinzo, dos gohas da Seiko, enquanto ele se reservia de arroz e costelinha...
Desdobrando as linguas e as pronúncias, encontrei um motivo de reencontro, propondo um passeio a casa de Monet, em Giverny. Ele aprendeu a admirar o pintor pela influência da namorada pianista, japonesa também. História que segue...
Dá pra não amar um lugar como Paris ? Ainda estou pra conhecer um lugar que reúna tantas condições para as pessoas buscarem seus sonhos antes inimagináveis, e se aventurarem nas suas buscas mais profundas...
Aucun commentaire:
Enregistrer un commentaire