mardi 24 avril 2018

Essa carioca é preciosa

Passando o olho no celular, percebi que minha querida amiga Simone tinha passado pelos meus últimos textos. 
Me deu muita vontade de relembrar essa amizade de quase vinte anos, que tem resistido à distância e ao tempo.
Nos conhecemos graças à escolinha dos nossos filhos, onde eu também trabalhava na época. Bons tempos, de amizades simples e profundas.
Ela parecia uma menina, e já era médica pediatra de UTI. Talvez por isso a leveza que pairava em sua vida...seu sorriso e a naturalidade que enfrentava as dificuldades.
Uma delas foi quando o Francis, seu filho mais velho, se machucou na escola. Ela mesma acabara de formar nossa equipe em Primeiros Socorros.. e seu próprio filho foi a primeira vítima que pude socorrer. Um pneu que estava pendurado caíra e cortara sua cabeça. Falei com ela rapidamente enquanto realizava os primeiros socorros, enquanto Ademir, seu eterno companheiro, veio buscá-lo. Aliás, os dois fazem um casal incrivel, de uma cumplicidade transparente, e um amor transbordante. Tenho certeza que foram construindo e aprofundando essa relação mais e mais, pois quando ainda nos encontramos pra lembrar dos velhos tempos e partilhar tantas coisas em comum,  eles me parecem ainda mais próximos e apaixonados.
Quantas pizzas dividimos, quantos passeios, quantos aniversários... fomos no Playcenter num calor de rachar, dividimos um fim de semana em Ubatuba, e um Camarão na Moranga do Ademir,  ambos inesquecíveis !
Sua calma, seu otimismo, sua visão desapegada que ao mesmo tempo reconhece todo o valor da Vida que a circula. A leveza contagiante dessa amizade eterna é preciosa como aqueles diários amarelados com o tempo, que arrancam um sorriso do rosto quando lido anos depois, sorriso que vejo se estampar quando sinto que, de alguma forma, ainda estamos e sempre estaremos ligadas por esse fio de amizade e amor. Sorriso que vocé me ofereceu hoje, Si.
Na foto, Rita à minha esquerda e Simone à minha direita.

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