mercredi 25 avril 2018

O que aprendi com Pedro

Ontem à noite vivi de novo a estranha sensação de quando cheguei aos meus 27 anos. Uma aproximação da realidade do tempo e sua passagem. Quando atingi meus 27 anos, senti a aproximação dos 30 anos. Definitivamente, eu era adulta. Não sei muito bem explicar a dimensão disso, mas a impressão de uma responsabilidade inevitável. 
Hoje, meu primeiro filho completaria 27 anos. Não dependeria mais de mim, sob nenhum aspecto. E sinto que, de alguma forma, foi assim que ele passou pela minha vida. Só me provando que nada dependia de mim, nada estava sob meu controle. 
Pedro veio, pra me mostrar que a gente pode amar sem ver, que a gente pode amar sem ter, sem tocar, que o amor pode ser incondicionalmente eterno, simplesmente por ele existir. Sua passagem, por mais curta que tenha sido, foi um verdadeiro aprendizado e um presente na minha vida.
Passou pra mostrar que estou à mercê da vida, que sim, qualquer coisa pode acontecer, à qualquer momento.
Assim, ele veio, cresceu em mim, foi de mim retirado, e em três horas de vida, partiu. Aos meus 17 anos, Pedro me ensinou a maior lição da vida, que os atos tem consequências, e que elas são inimagináveis.
Obrigada, Pedro, pela lição que me ensinou, através da relação tão especial e sutil que tivemos.
A música que escolhi para acompanhar esse texto fala desse amor, que ultrapassa toda possessividade e  me abre à uma liberdade maravilhosa, de um amor que é atemporal.
"Ame-o e deixei-o ser o que ele é"

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