jeudi 19 avril 2018

O retorno tão esperado

Aqui é oito ou oitenta. Ainda púnhamos duas blusas na semana passada, e hoje fechamos as janelas para a casa não esquentar demais.
O calor estava esperando as férias pra chegar, para fazer de repente os corpos procurarem a sombra, fugindo do sol que esperavam há tanto tempo ! Somos totalmente contraditórios, primeiro lamentamos sua ausência para em seguida fugir dele desesperadamente.
Com o calor, chega também o barulho, a excitação.
Pela manhã eram as máquinas da obra em frente e os gritos dos trabalhadores, na hora do almoço eles comeram juntos nos bancos da praça, sob as sombras das cerejeiras que começam a ganhar folhas. Enquanto eu arrumava a varanda, tirava a poeira dos cantos e as folhas secas, a vida explodia nas ruas.
Fim de tarde, já derretendo no sol, entro em casa pra fecha-la e mante-la fresca. Nos jardins dos fundos, é a vez das crianças sairem pra brincar na grama, correndo e rindo alto, risos ecoando entre os prédios. 
É; essa primavera com gosto de veranico de maio veio intensa, borbulhando o sangue do quarteirão, que está ainda, as 11h30 da noite, festejando o bom tempo na praça.

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