vendredi 11 mai 2018

A vida que corre nas veias

Elas jogam gritando lá embaixo. Vou no balcão espiar. Como eu jogava "Coca-cola um sorriso pra repartir, pra refrescar, pra gente curtir "ou "Fui no cemitério...tério, tério, tério". A brincadeira nos fazia sentir vivas, o corpo mexendo, a alegria circulando. Ainda sei jogar, as mãos vão sozinhas, tem uma memória própria. Posso sentir o que elas sentem : com o entardecer, o perfume das plantas se refrescando se libera e o vento morno traz o relaxamento e os arrepios do encontro com o suor. Brincar numa sexta à noite tem gosto de poder dormir até mais tarde no sábado de manhã...
Uma faz estrelas, outras se sentam ao redor das flores. O céu esta arroxeado,  esses momentos ficarão marcados nelas se sentirem a vida que eles proporcionam, essa que corre nas nossas veias e que raramente nos damos conta.


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