Voltei à fazenda que ia na minha infância, no interior de São Paulo. A longa estrada que levava à casa, era lageada de Pinheiros. Nas tardes quentes me lembro de passear e recolher pinhas pelo caminho, enquanto pisava nos galhos perfumados pelo chão. Aa árvores altas me pareciam um longo túnel, 1 para os meus quatro ou cinco anos...
Alguns quartos se interligavam, e a gente aproveitava pra brincar de esconde-esconde naquelas peças recheadas de esconderijos gelados. Ajoelhávamos no piso de cerâmica pra nos escondermos sob os móveis de madeira maciça. A varanda estreita e aconchegante com uma muretinha era outro canto onde brincávamos até o entardecer.
Então íamos até a cozinha, e nos aconchegávamos perto do fogão à lenha, que perfumava a casa toda.
Lembranças que me visitam muitas vezes, preenchidas de sentimentos de uma alegria leve de criança, de vento batendo no rosto, de perfumes e luminosidades precisas.
Talvez essa lembrança alimente minha tentativa diária de olhar a vida de uma maneira mais simples...
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