mercredi 9 mai 2018

Cachoeira pra lavar a alma


Peguei a estrada hoje, no Viralakombi, a kombi-home mais canina do Brasil. Pelas imagens fui me transportando com eles: Tati, Joel, Chico, Chica e Lolita Rodrigues...praticamente uma família numerosa. Nas ruas de terra, nas estradas que me parecem familiares, o aconchego compartilhado desse cantinho criado em família, com a ajuda do Edison e suas habilidades preciosas de tratar a madeira e a genialidade do Joel. Dá vontade de juntar os trapos e se mandar com eles. Já na quarta trip, descobrem novos campings, a hospitalidade que corre nas veias do brasileiro que o mundo desconhece. Desvendando devagarinho o Brasil, espero que eles consigam mostrar cantos ainda preservados e acolhedores, de forma inédita e autêntica como tem feito.


Das árvores das Serras Mineiras que eles visitaram trago a lembrança das sombras que me protegiam enquanto eu amamentava o Ariel em seus 5 meses de vida. Das inúmeras cachoeiras que Minas Gerais esconde, guardo a  sensação da água geladas e transparentes das que visitei na Serra da Canastra.
Numa fazenda rodeada por cascatas, acordávamos com o mugir das vacas. Naquela casa sem forro, a comida era farta, o sorriso escancarado, um afeto transbordante que não pedia nada em troca. Pão de queijo, biscoito de polvilho, mas também o porquinho do quintal na ceia de Ano Novo. Céu estrelado, sem fogos, como o que a Tati e o Joel proporcionaram aos seus filhos caninos. Banho de chuva nas caronas das bicicletas, não impedia o cochilo dos meninos e garantiu sua imunidade pro resto da vida.
Enquanto conseguirmos conciliar a descoberta de lugares como esse e a sua preservação, suas tradições e costumes estarão garantidos. Enquanto esse Brasil acolhedor existir, haverá esperança.

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